quinta-feira, 3 de maio de 2012

Quando se fala da origem da foto

Uma vez me disseram que minhas fotos falam muito de mim, sem eu nem perceber. Fiquei intrigado e comecei a reparar em algumas semelhanças. No entanto, fui assolado por uma série de incertezas.
Um tempo depois o caminho para as respostas me veio num ensinamento. Este dizia que antes de fotografar qualquer coisa, deveríamos saber quem é que fotografa quando fazemos o clique. Porque gostamos disso nessa foto? E aquilo? Pense, argumente, disserte, leia, releia, sobre esse tema que só você sabe por completo: Você mesmo.

É muito fácil clicar para registrar, o desafio legal da coisa é fotografar para SE registrar.

Expressão.

Um pedaço do mundo, do tempo e de você, naquela composição. Tudo orquestrado para que se deixe claro para o "leitor" o seu momento eterno e romântico de uma mensagem, uma idéia, um sentimento, com tantas tranças nos adjetivos que somos capazes de sentir coisas novas.

Algumas vão intrigar mais, outras menos, mas não somos os mesmos todos os dias, nossas fotos, a materialização da nossa evolução, também nunca serão.

E... Olhando agora para essa foto, tão comum para alguns, me peguei no desejo de um ensaio sobre a neblina. Densa, enigmática, curiosa, desafiadora,... Não deixa claro o que vem pela frente.


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